22/10/07

Canyoning no Frades

O canyoning é um desporto onde se pode encontrar uma simbiose entre a natureza, a aventura e o prazer de águas cristalinas. Este desporto consiste na exploração progressiva de um rio, transpondo os obstáculos verticais e anfíbios, através de diversas técnicas e equipamentos.

Este desporto teve o seu nascimento no final da década de 70 na Europa, mais precisamente em França e em Espanha.

A emoção e adrenalina é a maior atracção daqueles que se apaixonam pela exploração de canyons. Aquando do avanço progressivo do rio, os praticantes conseguem ser surpreendidos por situações novas e inesperadas.

Ao contrário do que alguns pensam, o Canyoning é um desporto extremamente seguro, que utiliza equipamentos de alta tecnologia e desempenho. O facto de se estar em contacto permanente com a natureza consegue transmitir ao praticante do desporto uma sensação inexplicável de liberdade e harmonia.

29/06/07

Kayak Summer Camp Areinho

O Rafa do Areinho lançou o desafio de uma descida em cada dia desta semana e eu não pude deixar de ir verificar se o rio estava mesmo com água como falavam.
Graças às últimas chuvadas a garganta do Paiva está um autêntico luxo. Temos água no rio, jolas no frio, volei, e ainda umas belas churrascadas.

O que se pode querer mais!

É a aproveitar antes que acabe.


16/06/07

Início do Team Agodim!

Agodim é uma pequena aldeia situada no concelho de Leiria, localizada à mesma distância entre Leiria e Pombal.




O nosso Team teve início no BTT com uns pequenos passeios de cross country ao fim-de-semana.


















Todos os anos organizamos um passeio BTT intitulado “Pelos trilhos dos 7 Arcos”

A paixão e a dedicação à modalidade foi aumentando e com o passar do tempo, muitos de nós sentimos a necessidade de aumentar a adrenalina.
Os passeios de domingo começaram a ser trocados por descidas vertiginosas em single tracks apertados e algo técnicos.

É aí que surgiu o downhill/ freeride com as nossas primeiras construções de pistas, aproveitando as dificuldades naturais do terreno.



Neste momento temos 2 pistas construídas onde descarregamos o stress acumulado durante a semana.

08/05/07

Voltamos ao Rio Cavado!

Da última vez que lá estive houve algum pessoal que ficou com inveja por não ter ido, por isso juntamos um grupinho à maneira constituído por: Dima, Palavra, Rui Lopes, Paulo Lopes, Teresa, Aníbal, Emanuel, e lá rumamos nós ao Parque Natural do Gerês.

O Cavado é sempre aquela pura diversão de aquaparque natural, tobogans grandes encaixados num percurso de rio constituído por grandes lajes de pedra e bonitas piscinas naturais.

Palavras para quê, o melhor mesmo são as imagens!

15/03/07

Kayak_Rio_Frades_Portugal

Logo após aos famosos e comerciais canyonings do Frades, apresenta-se um belo percurso de águas bravas.
O rio neste local corre encaixado num vale em direcção ao Paivô.
A água é quase 100% transparente devido ao fundo de xisto, característico da serra da Freita e à pouca poluição de um local tão isolado como este.
Este é um percurso bastante animado com 2km de cl IV, sem piscinas pelo meio e mais 3km de cl III no Paivô. Tem uma pendente total de 120m e ainda há um salto com 4 metros pelo meio para animar a festa.

14/03/07

Um mundo que não pertence ao Homem, mas que apetece desfrutar.

Agora que os dias começam a ficar mais quentes, e o sol a brilhar, dá-nos vontade de tirar o mofo à toalha de praia, aos calções e a todo aquele vestuário maravilhoso com o qual passamos férias.
Porque não deixar aqui uma sugestão de um fim-de-semana bem passado num local tão fascinante como a RESERVA NATURAL DA BERLENGA.






A ilha da BERLENGA é um possante bloco granítico ancorado a poucas milhas da costa, a noroeste do Cabo Carvoeiro. Um mundo que não pertence ao Homem, mas que apetece desfrutar.










Para lá chegar a única forma é a via marítima. O mais comercial é apanhar um dos barcos que fazem a ligação.

Durante a viagem podemos desfrutar de toda a paisagem envolvente ao trajecto.
Logo à saída do Porto temos à nossa direita a Fortaleza de Peniche. Mandada edificar por D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV. Este imóvel viu o seu espaço utilizado de forma diversa de acordo com as necessidades e as vicissitudes históricas de cada época. Praça militar de vital importância estratégica até 1897, abrigo de refugiados provenientes da África do Sul no início do séc. XX, residência de prisioneiros alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial, prisão política do Estado Novo entre 1934 e 1974, alojamento provisório de famílias portuguesas chegadas das antigas colónias ultramarinas em 1974, e a partir de 1984 e ainda hoje albergue do Museu Municipal.














Um pouco mais à frente e estamos a cruzar o ponto mais a oeste de Portugal Continental.













Ou seja estamos mesmo ao lado do cabo Carvoeiro com a sua imponente e majestosa nau dos Corvos. Esta formação rochosa recebeu este nome por ser semelhante a uma Nau Quinhentista e por albergar Corvos, Gaivotas e outras aves marinhas.






Lá vamos nós na nossa viagem subindo e descendo nas ondas ao ritmo de cada paisagem que nos vai surgindo aqui e ali.










Um pouco mais à frente e lá está o nosso destino.


Assim que o barco aporta, começa a descoberta de uma terra inóspita. Só se anda a pé e em duas horas conhece-se praticamente toda a ilha. O porto, na enseada do Caramusteiro, é o único local que dá um cheirinho a civilização, com quartos para alugar, um restaurante, duas esplanadas e uma dezena de casas de pescadores.


Podemos iniciar a nossa visita com uma caminhada. Começamos por passar junto ao bairro dos pescadores e vamos até às Buzinas, usadas para emitir um sinal sonoro que em dias de nevoeiro permite aos barcos saber que estão perto de terra.







Logo depois começamos a perceber que as gaivotas são a ave dominante. Bonitas mas barulhentas criam um autêntico cenário de quem está dentro de uma capoeira ao ar livre.









Continuamos a nossa caminhada sempre utilizando os trilhos indicados pois estamos a ser observados por gaivotas atentas aos nossos passos.









Eis que surge lá ao fundo a antiga fortaleza, construída no meio do mar, em cima de um rochedo.









Hoje em dia a Fortaleza é uma estalagem de acolhimento simples onde podemos pernoitar. O sítio é excelente para quem procura paz, especialmente durante a semana quando não há quase ninguém. À meia noite, a vista da janela do quarto para o mar é linda, principalmente numa noite de lua cheia. No horizonte vê-se o Cabo Carvoeiro, e depois Peniche. Temos a sensação de que sempre nos identificámos com aquele local remoto. Nem mesmo o guinchar de uma gaivota parece perturbar um momento assim.


Um outro recurso para passar a noite é o campismo selvagem nos socalcos situados na falésia superior à pequena praia de areia.










O banho é doseado entre um pouco de champô um salto para o mar para tirar a espuma e 15L de água doce à qual cada pessoa presente na ilha tem direito.









Para além das caminhadas, é obrigatório descobrir a ilha de barco. Existem detalhes únicos, como rochas enormes com formas de animais. A rocha da baleia é uma delas, mesmo ao lado da Fortaleza. Vista de lado, parece um autêntico cachalote. Mais a sul, a tromba de elefante. E por aí fora, com a ajuda da imaginação.





Esculturas à parte, o melhor para conhecer são as grutas. Por debaixo da fortaleza, a gruta azul, que devido à orientação dos raios solares, reflecte a luz no fundo. E se colocarmos a mão dentro da água, fica azul.








Quem é que já foi às Berlengas? O nome todos conhecem, a história das gaivotas e que é difícil lá chegar, também. Mas, andar pelas falésias escarpadas, de frente para o vento, ou atravessar as grutas maravilhosas, quem é que já fez isso?